O Dia Mundial da Segurança do Paciente 2025, celebrado dia 17 de setembro e promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), traz como tema “Safe care for every newborn and every child” – ou seja, cuidados seguros para cada recém-nascido e cada criança. Com o slogan “Patient safety from the start!”, a campanha busca sensibilizar gestores, profissionais de saúde e a sociedade para a importância de garantir cuidados adaptados às necessidades específicas da infância, reduzindo riscos e prevenindo danos evitáveis.
Confira outras datas importantes no calendário da saúde em 2025 aqui.
Desafios de trabalhar segurança do paciente em serviços de médio e pequeno porte
Embora o tema seja global, clínicas e serviços de saúde de médio e pequeno porte enfrentam desafios adicionais. Entre eles estão recursos limitados, equipes reduzidas e a necessidade de equilibrar a alta demanda com protocolos de segurança adaptados à realidade local. Ainda assim, é justamente nesses serviços que muitas vezes ocorre o primeiro contato do paciente com o sistema de saúde, tornando sua responsabilidade ainda maior.
Estratégias práticas para clínicas
Mesmo em contextos menores, é possível aplicar ações efetivas de segurança do paciente. Alguns exemplos incluem:
- Implementar protocolos simples de identificação segura e medicação pediátrica;
- Utilizar checklists para procedimentos e atendimentos;
- Estimular o engajamento das famílias, permitindo presença durante cuidados e fornecendo informações claras;
- Capacitar continuamente as equipes de saúde com foco em cuidados pediátricos e boas práticas de comunicação.
Integração com hospitais
Um ponto-chave para garantir a segurança é a integração das clínicas com hospitais de maior complexidade, especialmente nos processos de transferência e contra-referência. Protocolos claros de encaminhamento, fluxos de comunicação ágeis e padronizados, além da utilização de tecnologias digitais, podem assegurar que a continuidade do cuidado seja mantida de forma segura e eficiente.
Acredite recomenda
A segurança do paciente infantil não é exclusividade de grandes hospitais. Clínicas e serviços menores têm papel decisivo tanto na prevenção de erros quanto na articulação da rede de atenção. Adaptar as metas internacionais de Segurança do Paciente da OMS, e como consequência as preconizadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente (PSNP), para a realidade local é um passo essencial para oferecer cuidados seguros, de qualidade e centrados nas necessidades de crianças e recém-nascidos.
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